quarta-feira, 31 de outubro de 2007

1-O tema gerador visa as necessidades e interesses das crianças e ao mesmo tempo deixa clara os objetivos do adulto.

2-O professor saindo do sendo comum favorece o desenvolvimento da criança incentivando a descoberta e fornecendo informações.

3-Originam-se de festas,eventos,ou comemorações periodicamente celebrados ligados ou não ao cotidiano da criança.

4-A atenção dada a criança geram em si um maior interesse deixando o grupo manifestar suas opiniões é possivel vários subtemas tratados.

5-Quebrar preconceitos é levar a criança à compreensão de diferentes valores que há na sociedade.

6-Devemos colocar nos temas uma visão maliável e abrangente, que tenha contexto ao mesmo tempo.

7-Os temas cíclicos devem ser trabalhados de forma crítica,criativa e significativa, evitando passar valores acríticos.

9-O professor deve escolher um tema transformador,não desgastando os alunos assim variando a sua duração.

10-O tema é o "fio" que conduz e organiza conhecimentos que articulam em torno dos temas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"A organização dos conteúdos e as metodologias de trabalho."

1-) Defina com suas palavras o que são temas geradores.
Temas geradores são propostos pelos professores, mas estão intimamente ligados aos interesses da criança, sendo, ás vezes, sugeridos explicitamente pelas mesmas.
2-) Descreva os dois temas apresentados na seleção dos temas geradores.
Os temas cíclicos são originados de festas, eventos e comemorações periodicamente celebradas ou os que não ocorram anualmente, mas que possuem uma intensa divulgação na imprensa, como copa do mundo, eleições, etc.
Os temas gerados pelas crianças e suas famílias levam em consideração a realidade em que vivem, são contextualizados e seus conteúdos vinculam-se às situações do dia-a-dia, de acontecimentos especiais, do mundo social e de problemas existentes no seu contexto de vida. Estes temas permitem, assim, a participação ativa de pais e crianças.
3-) Explique cada uma das diretrizes a serem adotadas no desenvolvimento dos temas geradores.
A-) Permitir sempre a manifestação da curiosidade infantil, conciliando os interesses individuias de certas crianças com tema explorado.
Percebe-se a dificuldade de explorar um tema que atinja a totalidade dos alunos. Portanto, os temas deverão ter uma mobilidade, atendendo aos vários níveis de interesse da turma.
B-) Quebrar preconceitos, evitando a imposição de modelos abstratos.
Desfazer os esteriótipos que existem na sociedade, buscando a compreensão da heterogeneidade que nos caracteriza.
C-) Imprimir aos temas uma visão flexível e ampla, e ao mesmo tempo contextualizada.
O currículo deve ser dinâmico, respeitando o ritmo de compreensão das crianças.
D-) Garantir a criticidade e a criatividade no tratamento dos temas.
Deve-se evitar os dogmas ou valores acríticos.
E-) Favorecer o acesso das crianças aos conhecimentos científicos em jogo nos diferentes temas.
Dar atenção as curiosidades das crianças, fazendo com que possam reconstruir seus conhecimentos.
F-) Variar a duração dos temas de acordo com a sua amplitude e com o interesse da turma.
Os temas são trabalhados conforme o envolvimento e interesse manifestado pelas crianças, de modo que não se desgaste, sempre se transformando.
G-) Articular as diferentes áreas do conhecimento em função e no interior do tema.
Promover a ampliação dos conhecimentos prévios, integrando-os.
4-) Escolha um tema e elabore um plano de aula no modelo do tema gerador.
Tema Gerador: Higiene Bucal
Conhecimento Social:
* Funções da boca: mastigação, deglutição, fonação e degustação.
* Comparação dos formatos e tamanhos de boca.
* Hábitos de higienização de diferentes etnias.
Conhecimento Natural:
* Características da boca.
* Partes dos componentes bucais, como: dentes, língua, bochechas, lábios, palato (ceú do boca), úvula e gengivas.
* Elementos que devem ser higienizados.
Conhecimento Lógico-Matemático:
* Seriação, classificação dos grupos de dentes, de acordo com forma e função.
* Contagem de elementos.
* Exploração e conhecimento do corpo (lateralidade, localização).
Conhecimento Lingüístico:
* Ampliação do vocabulário.
* Músicas, histórias e vídeos.
* Reconhecimento de profissionais que atuam na higienização bucal.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Eixo Movimento

INTRODUÇÃO

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior o controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, etc.

O movimento humano é portanto o mais simples deslocamento do corpo no espaço.

Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, resultam das interações sociais e da relação do homem com o meio. Sua multiplicidade, funções e manifestações do ato motor, propicia um amplo aspecto da motricidade das crianças, abrangendo posturas corporais bem como outras atividades cotidianas.

A CRIANÇA E O MOVIMENTO

As diversidades de práticas pedagógicas caracterizam diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento cotidiano das creches, pré-escolas, e instituições. Além do objetivo disciplinar á também o objetivo pessoal e social. Para uma criança pequena o movimento significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço, o ato motor faz-se presente em suas funções expressivas, pode-se dizer que no inicio do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade com a interação do seu meio social. Somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva que corresponde as competências instrumentais, para agir sobre o espaço e o meio físico.

O bebê muitas vezes se mexe descontroladamente, determinado a torcer o corpo, isso pode significar que o bebê esta com cólica, assim a primeira função do ato motor esta ligado a expressão. Esta expressão continua com as adultas de uma forma freqüente. Exemplo: é como os gestos podem ser utilizados, pra pontuar a fala, por meio de movimentos das mãos e do corpo, o manuseio de objetos também são específicos na atividade cotidiana como, lápis, bolas, cordas, etc.

Na Educação Infantil, os jogos, os brinquedos, a dança e as práticas esportivas, revelam por seu lado a cultura corporal de cada grupo social, influenciando a questão motora da criança. Assim muitas instituições estão investindo cada vez mais neste tipo de atividade, fazendo parte da rotina escolar e incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos.

PRIMEIRO ANO DE VIDA

Nessa fase predomina a dimensão subjetiva do movimento, o diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizando pelo toque corporal, manipulação de voz, expressão de sentido constituem um espaço de aprendizagem, a criança imita e cria suas reações. Antes de aprender a andar, a criança pode desenvolver formas alternativas de locomoção como arrastar-se ou engatinhar, essas ações permitem que o bebê descubra os limites do próprio corpo. Com o primeiro ano vem a conquista do gesto de preensão, locomoção e equilíbrio, isso oferece a criança a exploração de espaço, manipulação de objetos e realizar atividades diversificadas e desafiadoras.

CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOS

Logo que aprende a andar, a criança se diverte com a independência e por uma maior disponibilidade das mãos a coordenação motora é mais segura possibilitando a manipulação de objetos. Outro aspecto é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, tanto na função indicativa que é o pintar, apontar, dar tchau, etc. Como no faz-de-conta, colocando os braços na posição de ninar, as balançam fazendo de conta que estão embalando uma boneca.

No plano de consciência corporal, nessa idade a criança começa a conhecer a imagem de seu corpo e, suas características físicas que é fundamental para a construção de sua identidade, o educador pode organizar o ambiente com materiais que propiciam essa descoberta, os segurando e valorizando suas atividades cotidianas.

CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS

Nessa faixa etária constata-se uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, como recortar, colar, encaixar peças, etc. Além disso permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo comum a criança ter atenção desviada para vários brinquedos ao mesmo tempo.

Gradativamente seu movimento se reflete na capacidade de planejar antecipações ou seja, pensar antes de agir, assim a criança planeja seu próprio movimento. O maior controle sobre a própria ação resulta em diminuição da impulsividade motora que predomina quando bebê.

As práticas culturais oferecidas pelo meio desenvolve capacidades e constrói repertórios próprios, como habilidade de subir em árvores, escalar, pular distâncias, etc., devida a essa variedade de cultura a criança se torna privilegiada em seu desenvolvimento, podendo o professor com isso propor atividades em que a criança de forma mais sistemática descubra ainda mais seus sinais vitais e de alterações como a respiração, os batimentos cardíacos e sentimentos que podem ser trabalhados como experiências vencidas por meio do ambiente.

ORIENTAÇÕES GERAIS – CONCLUSÃO

É muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais. A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam auxiliar e devem ser amplos o suficiente para acolher as manifestações da motricidade infantil, para poder organizar e avaliar se a criança esta se desenvolvendo ou não perante os demais, principalmente nos berçários, onde a atenção deve ser redobrada para uma possível resolução futura.

Eixo Música

O objetivo da música para crianças de 0 à 3 anos é OUVIR, PERCEBER E DIFERENCIAR OS DIVERSOS SONS ATRAVÉS DA BRINCADEIRA, IMITAÇÃO E REPRODUÇÃO MUSICAL.

Já para crianças de 4 à 6 anos o objetivo é basicamente EXPLORAR E IDENTIFICAR ELEMENTOS DA MÚSICA, PERCEBER, EXPRESSAR SENSAÇÕES, SENTIMENTOS E PENSAMENTOS UTILIZANDO COMPOSIÇÕES E INTERPRETAÇÕES MUSICAIS.

O conteúdo trabalhado na educação infantil deverá respeitar o nível de percepção e o desenvolvimento das crianças em cada fase.

De 0 à 3 anos a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando,expressando e produzindo silêncio e sons com a voz,corpo e materiais diversos, também através de interpretação de música e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

De 4 à 6 anos pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.Ex: alturas ( graves ou agudos), duração ( curtos ou longos ), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som).Trabalhando jogos e brincadeiras que envolvam dança,improvisação musical e repertório de canções afim de desenvolver memória musical.

Orientação didática para o trabalho com crianças de 0 à 3 anos deve utilizar a música no cotidiano, porém não esquecer da importância do silêncio pois através dele que se percebe os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias musicas utilizando canções e movimentos corporais. Já com crianças de 4 à 6 anos o trabalho com música pode ser mais detalhado.Podemos trabalhar com diversas músicas como estrangeiras, culturais e diversos gêneros musicais. Um muito interessante é as músicas regionais.

Trabalhar com música sem letra também é muito interessante, pois abre a possibilidade de trabalhar com outras maneiras, as crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando ser guiado pela música e imaginação.

É importante, também, um conhecimento sobre as obras ouvidas, seus compositores, para iniciar conhecimento sobre produção musical.

De 0 à 3 anos se avalia a atenção de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.A avaliação realizada de 4 à 6 anos é pela utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz , do corpo e dos instrumentos musicais.

Eixo Artes visuais

Introdução:

As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc.
As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.

Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.

Presença das Artes Visuais na Educação Infantil:

Idéias e práticas correntes.

A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos.

Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciências humanas trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento da criança, em seu processo criador e sobre as artes das várias culturas. Essas informações trouxeram uma enorme contribuição para a valorização da produção infantil, mesmo assim a revolução que admitia a necessidade e a capacidade da expressão artística, virou “um deixar fazer” sem intervenção, onde a criança não evoluía muito.

Questionando a visão da livre expressão em que educação artística era automática nos processos de desenvolvimento, surge um movimento que constatou que este desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem.

A arte, desde cedo, influência a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local, a época histórica em que vivem suas oportunidades e idéias.

A criança tem sua própria visão, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.

O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir a ocorrer na arte.

A criança e as Artes Visuais

O Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.

No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sócio-cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.

Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.

Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície. No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento dos movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.

Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas. Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.

Objetivos

Crianças de 0 a 3 anos

A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

· Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas;

· Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

Crianças de 4 a 6 anos

Para esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

· Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;

· Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

Conteúdos

Os conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em artes.

Primeiro bloco: “o fazer artístico”

Crianças de 0 a 3 anos

· Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.

· Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.

· Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.

· Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.

Crianças de 4 a 6 anos

· Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, e modelar.

· Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.

· Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.

· Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.

· Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.

· Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.

Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”

Crianças de 0 a 3 anos

· Observação e identificação de imagens diversas.

Crianças de 4 a 6 anos

· Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.

· Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.

· Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.

· Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.

· Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.

didática

Crianças de 0 a 3 anos

· Nesta faze o que tem valor pe a utilização de instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc; para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo.

· Quanto à apreciação de imagens, deve-se proporcionar o maior número de materiais variados possível e que tenham significado para a criança.

Crianças de 4 a 6 anos

· Para que as crianças nesta faixa etária possam criar suas produções, o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e par que possam pensar sobre os resultados obtidos.Sendo assim o trabalho deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais.

· Nesta fase ao trabalhar com leitura de imagens é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança.

Organização

Organização do Tempo

Deve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho, tempo de concentração, o prazer na realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em relação ao tempo ou própria atividade.
Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.

Organização do Espaço

A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.

Avaliação

A avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança, afastando julgamentos como feio ou bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as observações registradas.

Em Artes Visuais a avaliação deve ser feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças, ou seja, a avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo.

Crianças de 0 a 3 anos

A avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de possibilidade de expressar-se por meio deste.

Crianças de 4 a 6 anos

Utilizam os desenhos, a pintura, a modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

Eixo Linguagem oral e escrita

Objetivos de 0 a 3 anos


  • Participar de variadas situações de comunicação oral;
  • Interessar se pela leitura de histórias;
  • Familiarizar se com a escrita por meios de livros, revistas, história em quadrinhos.Etc...

Conteúdos de 0 a 3 anos

· Uso da linguagem oral para conversar, relatar suas vivencia e expressar desejos, vontades, necessidades.

· Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos.

· Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita

· Observação e manuseio de materiais impressos.

Orientações Didáticas

  • As diversas situações cotidianas que o adulto fala com/ou perto da criança, permitem que a criança conheça e apropria-se do universo discursivo.
  • O professor tem de manter sempre um diálogo com o bebê e criança.
  • O adulto tem de utilizar a fala de maneira clara sem infantilizar ou imitar o jeito da criança.
  • O Professor pode se apropriar de varias maneiras para estimular a linguagem em sala, através da música, do canto e a escuta de histórias.
  • O professor pode orientar os pais, para compartilhar essa nova descoberta da criança em casa.
  • O professor deve ampliar as condições da criança de manter-se no próprio texto falado. Para tanto, deve escutar a fala da criança, deixando-se desenvolver por ela.
  • O professor pode funcionar como apoio ao desenvolvimento verbal das crianças.
  • O professor tem um papel importante de “evocador” de lembranças.
  • A tarefa da educação infantil é ampliar e ser continente da fala das crianças para que ela se torne competente como falante.

Avaliações de 0 a 3 anos

  • A avaliação deve ser continua.
  • Deverá constituir-se em instrumento para a reorganização de objetos, conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo.
  • A observação cuidadosa sobre cada criança e sobre o grupo.
  • A expressividade do movimento e sua dimensão instrumental.
  • Experiências prioritárias para a aprendizagem do movimento realizada pelas crianças.

Objetivos de 4 a 6 anos

  • Ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão.
  • Familiarizar-se com a escrita por meio de livros, revistas e outros textos.
  • Escutar textos lidos, pelo professor.
  • Interessar-se por escrever palavras e textos.
  • Reconhecer seu nome escrito.
  • Escolher os livros para ler e apreciar.

Conteúdos de 4 a 6 anos

· Falar e Escutar;

· Práticas de Leitura;

· Práticas de Escrita.

Orientações Didáticas

  • Ambiente alfabetizador.
  • Promover situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças tenham a oportunidade de participar.
  • Preparar convites para as reuniões de pais.
  • Participação das crianças nos eventos de letramento.
  • Práticas de textos de literatura geral e infantil.
  • Escolha de um tema para trabalhar com projetos e objetivos.


Avaliação de 0 a 3 anos


  • A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança.
  • A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem.
  • As situações de avaliação devem se dar em atividades contextualizadas para que se possa observar a evolução das crianças. A observação é o principal instrumento para que o professor possa avaliar o processo de construção da linguagem pelas crianças.
  • São consideradas experiências prioritárias para as crianças de zero a três anos a utilização da linguagem oral para se expressar e a exploração de materiais escritórios. O professor pode também observar se a criança reconhece e utiliza gestos, expressões fisionômicas e palavras para comunicar-se e expressar-se; se constitui um repertório de palavras, frases e expressões verbais para fazer perguntas e pedidos; se é capaz de escutar historias e relatos com atenção e prazer etc.


Avaliações de 4 a 6 anos

· Participação de conversas, utilizam diferentes recursos necessários ao diálogo, interessando-se pela leitura e para ouvir histórias.

· Ampliaram seu vocabulário, incorporando novas expressões e utilizando expressões de cortesia.

· Na leitura, as crianças pedem para que o professor leia, fazem comentário sobre o que leram e escutaram, recomendam a leitura que os interessou aos companheiros.

· Quanto a Pratica de escrita e de produção de textos, se interessam por escrever seu nome e o nome das outras pessoas.

· Mesmo sem a exigência e que as crianças estejam alfabetizadas ao seis anos, todos os aspectos envolvidos no processo da alfabetização deve ser considerados.

Eixo Natureza e Sociedade

OBJETIVOS:
  • 0 – 3 ANOS:

Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.

  • 4 – 6 ANOS:

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;

Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;

Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.

CONTEÚDOS:

  • 0 – 3 ANOS:

Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;

Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;

Contato com pequenos animais e plantas;

Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.

  • 4 – 6 ANOS:

Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;

Os lugares e suas paisagens;

Objetos e processos de transformação;

Os seres vivos;

Os fenômenos da natureza.

ORIENTAÇÕES:

  • 0 – 3 ANOS:

A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.

  • 4 – 6 ANOS:

O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;

As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio.

  • ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR:

O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas.

Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também.

AVALIAÇÃO:

  • 0 – 3 ANOS:

A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;

Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.

  • 4 – 6 ANOS:

O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;

Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.

  • CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO:

O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.